COLONIZAÇÃO DE STREPTOCOCCUS DO GRUPO B EM MULHERES GESTANTES E A IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO E TRATAMENTO: ESTUDO DE REVISÃO

Autores

  • Elen Maria Kuhn do Prado
  • Felipe Thiago Pereira de Souza
  • Ingrid Martins Monteiro da Silva
  • Walkiria Shimoya- Bittencourt
  • Cristiane Coimbra de Paula

DOI:

https://doi.org/10.18312/connectionline.v31i31.2507

Resumo

O Streptococcus agalactiae é considerado um microrganismo causador de infecções neonatais graves podendo levar a óbito. A colonização por estreptococos do grupo B (EGB) em gestantes varia entre 5 a 35% conforme região. No entanto, através de exames pré-natais específicos é possível identificá-la e dessa forma, promover medidas de intervenção terapêutica precocemente. Portanto, o propósito deste estudo foi realizar uma revisão de literatura para identificar a prevalência de streptococcus β-hemolítico em gestantes e o papel da prevenção e tratamento. A busca eletrônica foi realizada nos bancos de dados da Pubmed, LILACS e na biblioteca on line Scielo e Portal de Periódicos da CAPES, sem restrição ao período de publicação, nos idiomas português, espanhol e inglês. Foram incluídos nesta pesquisa quinze estudos que avaliaram a prevalência de streptococcus do grupo B, os meios de rastreamento, o período gestacional do exame, medidas preventivas e a farmacologia utilizada. A maioria dos estudos encontrou uma prevalência entre 5 a 35%, com período gestacional entre a 35ª a 37ª semana. O rastreio é feito a partir de uma amostra retovaginal, com o mesmo swab para aumentar a sensibilidade na realização da cultura. A profilaxia envolve o rastreamento e antibioticoterapia precoce e a terapêutica utilizada é tipicamente com amoxicilina, penicilina ou cefalexina. Conclui-se que a prevalência da colonização pelo estreptococo do grupo B nas gestantes dos estudos avaliados estava de acordo com os valores encontrados na literatura. Destaca-se que a prevenção deve ser realizada entre a 35ª e 37ª
semana de gestação para que se possa fazer uma estratégia de profilaxia que antecede o parto prevenindo complicações que possa acometer o neonato. Daí a importância de uma terapêutica adequada.

Palavras-chave: Streptococcus agalactiae; Gestantes; Prevalência; Prevenção e
Controle; Farmacoterapia; Manejo terapêutico

Downloads

Publicado

10-07-2024

Como Citar

Prado, E. M. K. do, Souza, F. T. P. de, Silva, I. M. M. da, Bittencourt, W. S.-., & Paula, C. C. de. (2024). COLONIZAÇÃO DE STREPTOCOCCUS DO GRUPO B EM MULHERES GESTANTES E A IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO E TRATAMENTO: ESTUDO DE REVISÃO. CONNECTION LINE - REVISTA ELETRÔNICA DO UNIVAG, 31(31). https://doi.org/10.18312/connectionline.v31i31.2507

Edição

Seção

Artigos