UMA ANÁLISE DO PERFIL DE FUTUROS CUIDADORES DURANTE A FORMAÇÃO ACADÊMICA
DOI:
https://doi.org/10.18312/connectionline.v32i32.2783Resumo
O objetivo foi caracterizar o perfil dos estudantes de uma faculdade de medicina do interior de Minas Gerais, Brasil. Foi realizado um estudo transversal, descritivo, de abordagem quantitativa, com aplicação de um questionário de autopreenchimento, constituído por variáveis sociodemográficas, epidemiológicas e quanto às condições de saúde. Quanto às variáveis de representação espacial foi utilizada a complementação dos dados abertos da malha digital do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Os 216 (59,02%) participantes tinham idade entre 19 e 40 anos (Me=23,89). A amostra predominante foi do sexo feminino (54,63%), raça/cor branca (53,24%), solteiros (96,76%), sem filhos (97,22%), com a formação do ensino médio em escola pública (49,54%), entrada na universidade através do Sistema de Seleção Unificada (73,15%) e sem uso de cotas (45,63%). Em relação aos hábitos, 143 (67,45%) estudantes declararam realizar algum tipo de atividade física três vezes por semana ou mais. Quanto à qualidade de vida, esta foi categorizada como “boa” com 123 (56,94%) respostas. Em relação à condição de saúde, 64 (29,63%) estudantes responderam que possuíam alguma doença, síndrome, transtorno ou distúrbio. Entre estes, 22 (34,37%) apresentaram dois ou mais diagnósticos, com o predomínio do relato de 26 (40,62%) estudantes com transtornos mentais e comportamentais. O estudo mostrou-se relevante diante a identificação de transtornos mentais dentro do contexto universitário, pois demonstrou a dissociação entre o que é ensinado e o que é praticado, além de indicar uma necessidade maior de intervenções psicopedagógicas e medidas mais enérgicas de promoção à saúde dentro das Universidades.
Palavras-chave: Educação Médica; Estudos de Corte Transversal; Estudantes.
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