PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS CRIANÇAS VÍTIMAS DO TRABALHO INFANTIL
DOI:
https://doi.org/10.18312/connectionline.v32i32.2785Resumo
Introdução: A partir do século XVIII a infância e a adolescência passaram a ser compreendidas como fases distintas e merecedoras de cuidados especiais, algo consolidado por leis como o Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990. No entanto, essa idealização da infância e adolescência não é plenamente refletida na realidade, especialmente em regiões como o estado de Mato Grosso (MT), onde o trabalho infantil persiste de forma significativa, tanto em áreas rurais quanto urbanas. Diante disso, o presente artigo tem por objetivo a análise do perfil epidemiológico das crianças e adolescentes vítimas do trabalho infantil em MT. Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo descritivo, analítico que realizará a análise do sistema de informação SINAN/Tabwin dos anos de 2019 a 2021 do perfil epidemiológico das crianças e adolescentes vítimas do trabalho infantil. Resultados e discussão: a análise demonstrou que as maiores incidências de acidentes de trabalho infantil ocorrem na população masculina, parda, com 17 anos de idade, nas ocupações de carpinteiro e mecânico de manutenção de automóveis e motocicletas, e ocorrem nas instalações do contratante. Conclusão: Entende-se que o trabalho infantil em MT persiste devido a fatores históricos, sociais e culturais, apesar dos avanços legais para proteger crianças e adolescentes. A prevalência do trabalho infantil em áreas rurais e urbanas reflete a desigualdade social e econômica, destacando a necessidade de políticas públicas mais eficazes. Estudar o perfil das vítimas é crucial para desenvolver estratégias de intervenção que protejam essa população vulnerável e ajudem a erradicar essa prática.
Palavras-chave: acidentes de trabalho; perfil epidemiológico; trabalho infantil.
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