A INCIDÊNCIA DOS CASOS DE SÍFILIS GESTACIONAL AO LONGO DOS ANOS DA PANDEMIA DO COVID-19 NO ESTADO DO MATO GROSSO

Autores

  • Maria Eduarda De Almeida Pires
  • Brenda Vitória Vilela Gomes
  • Estefani Melchior Da Silva
  • Ana Carolina Valentina Vieira
  • Arianny Soares De Lima
  • Thaís Caroline Dallabona

Resumo

INTRODUÇÃO: A sífilis é uma doença caracterizada por uma infecção sistêmica, causada pela bactéria Treponema pallidum, tendo como sintomas, aparecimento de lesões nas regiões genitais, na pele e na boca, aumento das ínguas, rigidez muscular e paralizia dos membros [1]. Quando não tratada precocemente, traz consequências irreversíveis a longo prazo para o portador e na manisfestação em gestantes, os riscos aumentam significativamente, tanto para a gestante, tanto para o feto [2], sendo dividido em três estágios. A sífilis primária e secundária oferecem maiores riscos de contágio e maior evidência dos sintomas, necessitando de cuidados mais perspicazes, enquanto o terceiro estágio apresenta uma minifestação tardia dos indícios. Devido aos riscos oferecidos a mãe e ao feto, o controle dessa patologia é um caso de saúde pública, devendo ser observado de perto pelos agendes de saúde. Saber a incidência do contágio é de extrema importância para medidas de prevenção e tratamento, sobretudo para o controle durante a uma pandemia paralela, a pandemia do COVID-19. OBJETIVO: O objetivo desta pesquisa é identificar o número de casos de sífilis gestacional no estado de Mato Grosso, durante os anos da pandemia do COVID-19, a fim de estabelecer uma relação entre as duas patologias. MATERIAIS E MÉTODOS: Pesquisa feita no site do acesso à informação do Sistema Único de Saúde (DATASUS) promulgada pelo Ministério da Saúde. Foi utilizado o banco de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), no tópico de Doenças e Agravos de Notificação- 2007 em diante. Foi aplicado o filtro de restrição ao estado de Mato Grosso e também selecionado o filtro referente ao ano de diagnóstico da sífilis gestacional (2014-2021). RESULTADOS: Foram observados os números dos casos de sífilis gestacional dos anos de 2014 a 2021. Durante os anos pré pandêmicos, o crescimento do número de casos já estava acontecendo, passando de 356 casos registrados no ano de 2014, para 999 casos registrados no ano de 2019. A alta do número de casos não foi cessada pelo período da pandemia do COVID-19, mas continuou a crescer, chegando à 1994 casos ao final de 2021. CONCLUSÃO: Diante do exposto, levando em consideração os números apresentados durante o trabalho científico, conclui-se que a quantidade de casos diagnosticados de sífilis gestacional durante o período pandêmico, aumentou significadamente, fato este, que deve ser alarmante, tanto para a população feminina- como uma forma de prevenção e cuidado-, tanto para as esferas de saúde pública, que devem se responsabilizar por meio da tomada de medidas cabíveis, a fim de conter o número de casos. Palavras-chave: Sífilis; gestacional; COVID-19.

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Publicado

2022-11-21

Como Citar

Pires, M. E. D. A., Gomes, B. V. V., Silva, E. M. D., Vieira, A. C. V., Lima, A. S. D., & Dallabona, T. C. (2022). A INCIDÊNCIA DOS CASOS DE SÍFILIS GESTACIONAL AO LONGO DOS ANOS DA PANDEMIA DO COVID-19 NO ESTADO DO MATO GROSSO. Seminários De Biomedicina Do Univag, 6. Recuperado de https://periodicos.univag.com.br/index.php/biomedicina/article/view/2085