NÚMERO DE CASOS DE HEPATITE B EM MULHERES GESTANTES NO ESTADO DO MATO GROSSO

Autores

  • Bianca Carling
  • Josiely Borowiec Dos Santos
  • Maria Eduarda Vefago
  • Mayara Silva Dos Santos
  • Samela Da Silva Marques
  • Thaís Caroline Dallabona Dombroski

Resumo

INTRODUÇÃO: A hepatite B é uma doença infecciosa causada pelo vírus B (VHB).O vírus numa pessoa infectada está presente no sangue, na saliva, sêmen e nas secreções vaginais e é por si só considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST) que pode levar a insuficiência hepática crônica, como por exemplo: Icterícia, aumento do baço, acúmulo de liquido na cavidade abdominal (Ascite), encefalopatia hepática e em mulheres gestantes traz o risco da mãe infectar o bebê durante o parto. Existe vacina para a hepatite B, aplicada na forma de 3 doses com intervalos de 30 e 180 dias. No caso da hepatite B crônica o médico poderá receitar doses de antiviral como por exemplo: Lamivudina. E para hepatite B Aguda além de incluir repouso, dietas pobres em gorduras, constantes hidratação para recuperação do fígado, recomenda-se pelos médicos tomar vacinas e imunoglobulinas. OBJETIVO: Avaliar a incidência de casos de hepatite B em mulheres gestantes nos últimos cinco anos no Estado do Mato Grosso. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo transversal utilizando como base de dados o banco público fornecido pela Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso. O acesso feito a partir do Website (DwWeb | SES – MT) e a pesquisa incluiu as seguintes variáveis: mulheres gestantes, vacinas, número de casos, zona residência, métodos de testagem utilizados no diagnóstico do vírus da hepatite. Os dados são apresentados em planilhas do Microsoft Excel. O estudo foi baseado em dados secundários acessíveis ao público e não identificou ou restringiu populações ou indivíduos, portanto, não precisou passar por um comitê de ética. RESULTADOS: Os casos de hepatite gestacional concentram-se, em sua maioria, nas cidades de Cuiabá, Juína, e Sinop de todos os casos confirmados no período de 2017 a 2022. Nota-se uma tendência de diminuição de casos no estado, que mostrou taxas muito elevadas até o final de 2021. Já Água Boa-MT e Porto Alegre do Norte-MT ficaram em destaque por ser as cidades com menos casos de hepatite gestacional, último caso em 2019 e todos estavam vacinados contra a doença. Ressalta-se que a maior parte dos diagnósticos foi feita no terceiro trimestre de gestação e sua maioria em indivíduos não vacinados ou com esquema de vacinação incompleta. CONCLUSÃO: Com base nos fatos apresentados e dados coletados é possível perceber a seriedade de casos de hepatite B em gestantes nas pequenas cidades do Mato Grosso e principalmente em mulheres não vacinadas. Foi possível observar com estes dados a importância de se ter um sistema de vacinação completo, para assim evitar a possível contaminação do bebê. Palavras chave: Hepatite; doença sexualmente transmissível; transmissão vertical

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Publicado

21-11-2022

Como Citar

Carling, B., Santos, J. B. D., Vefago, M. E., Santos, M. S. D., Marques, S. D. S., & Dombroski, T. C. D. (2022). NÚMERO DE CASOS DE HEPATITE B EM MULHERES GESTANTES NO ESTADO DO MATO GROSSO. Seminários De Biomedicina Do Univag, 6. Recuperado de https://periodicos.univag.com.br/index.php/biomedicina/article/view/2089