INCIDÊNCIA DE TRAUMA FACIAL EM MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA DURANTE O ISOLAMENTO SOCIAL DA PANDEMIA DA COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.18312/cadernounivag.v13i13.2311Palavras-chave:
Traumatismo da cabeça, Violência doméstica, COVID-19, Mulher, Cirurgião-dentistaResumo
Em 2019, um vírus denominado SARS-CoV-2 (coronavírus) se disseminou pelo mundo, tal vírus é caracterizado por uma infecção respiratória de rápido contágio, que se apresenta através de sintomas semelhantes ao de uma gripe comum nos indivíduos, muitas vezes assintomáticos, favorecendo assim sua rápida propagação. Em tentativa imediata de sessar o contágio, a OMS (organização mundial de saúde) impôs o isolamento social como medida de segurança, obrigando as famílias a permanecerem confinadas em domicílio por tempo indeterminado. Como uma das muitas consequências desta pandemia, foi constatado um aumento significativo na quantidade de casos de violência doméstica feminina, já que as vítimas ficaram exiladas com seus agressores em período integral. Naquele momento, as vítimas de violência doméstica perderam a conexão com outras pessoas, desta maneira as colocando em regime de silêncio e invisibilidade, o que dificultou a quebra do ciclo da violência. Diante disso, se fez ainda mais notória a importância dos profissionais da saúde que estavam na linha de frente no momento pandêmico, na abordagem e amparo dessas vítimas. Tendo em vista que os traumas mais comuns neste tipo de violência são em região de cabeça e pescoço, o cirurgião-dentista se tornou o maior responsável nesta identificação. Portanto, se faz evidente a importância do conhecimento por parte do odontólogo das regiões mais acometidas pelos agressores, para uma correta identificação, abordagem, intervenção multidisciplinar e amparo psicossocial às mulheres vítimas de abuso doméstico.
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