OBESIDADE INFANTIL E A DIABETES MELLITUS TIPO 2: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Autores

  • Ana Kássia Braga Jordão Furlan
  • Ana Clara Vieira Nascimento Matos
  • Clara Prates Fonseca de Camargo
  • Églis Arantes Mendonça Magalhães
  • Gabriela Laurindo
  • Maria Eduarda Barroso Assis Silva

Palavras-chave:

Obesidade Infantil, Diabetes Mellitus do tipo 2, Dados Epidemiológicos

Resumo

Introdução: A obesidade infantil é uma questão de saúde pública relevante no século XXI, manifestando implicações sérias para a saúde das crianças e para os sistemas de saúde. Diversas comorbidades estão associadas com a obesidade, principalmente o Diabetes Mellitus Tipo 2, uma doença metabólica caracterizada pela carência ou incapacidade de produção de insulina, não mantendo os valores adequados de insulina no sangue. Estudar a conexão entre obesidade e diabetes é vital para a prevenção e tratamento eficaz, como, também, para orientar as políticas de saúde e fomentar avanços na pesquisa científica. Compreender tal relação aprimora a saúde individual e coletiva, aliviando o impacto econômico e social associado ao diabetes. Portanto, abordaremos esta relação nos índices infantis, aprofundando o conhecimento e somando com as reflexões atuais. Metodologia: Realizou-se uma revisão de bibliografia com buscas por artigos relacionados ao tema, através da plataforma “Scielo”. Os artigos foram obtidos por meio de pesquisa dos descritores “obesidade infantil” e “diabetes mellitus tipo II na infância”. Também foram utilizados diferentes tipos de documentos (artigos, teses, dissertações, textos online), que contribuíram para a construção desta revisão bibliográfica. Discussão: Segundo o Conselho Regional de Nutricionistas – 2º Região (CRN2), a obesidade infantil é uma epidemia mundial, sendo a doença crônica mais prevalente na infância. A Organização Mundial da Saúde (OMS) realizou a estimativa que em 2020, aproximadamente 41 milhões de crianças, menores de 5 anos, estavam com sobrepeso ou obesidade. Ademais, as causas são multifatoriais, e um dos principais riscos associados a essa comorbidade, o Diabetes Mellitus tipo 2, gera resistência à insulina. O risco de crianças obesas desenvolverem diabetes é aproximadamente 50%, logo, essa chance aumenta conforme a elevação do índice de massa corpórea (IMC). Dessa forma, a falta da alimentação balanceada na infância, acarreta um maior risco para o desenvolvimento de doenças crônicas na fase adulta. Conclusão: A obesidade infantil aumentou em diversos países, o que contribuiu para o aumento da prevalência do diabetes mellitus tipo 2. Assim, é fundamental analisar a conexão dessas doenças e seus fatores desencadeantes, a fim de desenvolver ações para frear esse avanço. Portanto, a análise epidemiológica da obesidade infantil deve considerar fatores como fase do ciclo da vida, IMC, hábitos alimentares e fatores genéticos.

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Publicado

31-10-2024