ESTILO DE VIDA E CÂNCER: EPIDEMIOLOGIA E FATORES DE RISCO MODIFICÁVEIS

Autores

  • Leticia Barbosa Ferro Pace
  • Alessandra Thomé Espada
  • Gabriela Midding Rocha
  • Geovanna Gabrielly dos Santos Silva
  • Gustavo Alberto Fischer Marinho
  • Rahianni Baldaia Vilas Boas Sampaio

Palavras-chave:

Estilo de vida, Câncer, Epidemiologia

Resumo

O câncer é uma doença multifatorial, resultante da combinação de fatores genéticos, ambientais e comportamentais. Entre 80% a 90% dos casos de câncer são associados a causas externas, as quais se baseiam em fatores de risco modificáveis, que são comportamentos ou exposições que podem ser alterados para reduzir a probabilidade de desenvolver câncer. Os principais fatores de risco modificáveis são: tabagismo, dieta, atividade física, consumo de álcool e exposição solar. Estudos epidemiológicos permitem identificar populações em risco, avaliar a efetividade de intervenções preventivas e formular políticas de saúde pública. Resultados: Perante a análise de dados, ficou evidente que o estilo de vida atua de forma direta na saúde corporal, pois fatores ambientais como hábitos alimentares, tabagismo, alcoolismo e sedentarismo atuam rigorosamente como potenciais agentes epidemiológicos, o que resulta no aumento do número de casos dos diversos tipos de cânceres incidentes na população. Diante da análise, é evidente que a ascendência de pacientes oncológicos não se limita apenas a fatores hereditários, uma vez que fatores externos influenciam genes proto-oncogênicos a se tornarem oncogênicos. Em suma, estudos revisados apontam que o polimorfismo genético modula a predisposição  ao câncer  e que a melhora do estilo de vida e abordagem de hábitos saudáveis podem diminuir tanto a incidência quanto a prevalência do número de casos na sociedade. Conclusões: Os achados deste artigo destacam a importância de um estilo de vida saudável na prevenção do câncer. Fatores ambientais e comportamentais, como tabagismo, dieta inadequada, consumo excessivo de álcool, sedentarismo e exposição solar desprotegida, são principais agentes modificáveis que contribuem para o aumento da incidência de câncer. A análise sugere que, embora fatores genéticos sejam relevantes, a maioria dos casos está associada a causas externas controláveis por mudanças nos hábitos de vida. Estudos epidemiológicos indicam que intervenções preventivas e hábitos saudáveis podem reduzir a incidência e prevalência de câncer. A interação entre genes e ambiente destaca a importância de políticas de saúde pública focadas na promoção de comportamentos saudáveis, essenciais para enfrentar o câncer e melhorar a qualidade de vida da população.

Palavras-chave: Estilo de vida; Câncer; Epidemiologia.

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Publicado

31-10-2024