AÇÕES DE PROMOÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER NA ATENÇÃO PRIMÁRIA

Autores

  • Emanuelly Baldi
  • Franciny Conceição da Silva Garcia
  • Maria Eduarda Fabri Rodrigues
  • Maria Eduarda de Paula Faust
  • Valentina Paulek
  • Mariana Rosa Soares

Resumo

Na organização da saúde pública brasileira, no início do XX, a saúde da mulher era relacionada com a oferta de ações educativas – higiene e puericultura –o que visava o cuidado com as crianças e consequentemente a redução na mortalidade infantil. Ao longo do século XX, as ações de pré-natal se estendem até as mulheres. Essas ações
buscavam proteger o bebê e a mãe na gravidez, mas não havia qualquer discurso sobre a saúde da mulher em si, sem relacioná-la com sua prole, o que caracteriza um enfoque no “binômio mãe-filho”, no qual a mulher não existe, nem sua saúde, sem ser relacionada a seu filho. Ressalta-se assim, que embora dirigida às mulheres, essa era uma ação que de fato visava as crianças, sendo a mulher compreendida como a “portadora dos bebês”. Ao longo dos séculos, com influência de movimentos feministas entre as décadas de 30 a 60, as mulheres foram conquistando seu espaço como um ser independente e fazendo muito mais para a sociedade do que apenas gerar um filho¹.

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Publicado

06-02-2025

Como Citar

Baldi, E., Garcia, F. C. da S., Rodrigues, M. E. F., Faust, M. E. de P., Paulek, V., & Soares, M. R. (2025). AÇÕES DE PROMOÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER NA ATENÇÃO PRIMÁRIA. Saúde & Conhecimento - Jornal De Medicina Univag, 13. Recuperado de https://periodicos.univag.com.br/index.php/jornaldemedicina/article/view/2871