A INCIDÊNCIA DE DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS EM PACIENTES PEDIÁTRICOS
Resumo
Introdução: O aumento do consumo de alimentos industrializados pelas crianças vem afetando o sistema imunológico delas fazendo com que o número de pacientes pediátricos com alguma doença inflamatória intestinal cresça comparado a pacientes adultos. Além disso, quando diagnosticado durante a infância e adolescência é comum um quadro mais grave, sendo necessário intervenção cirúrgica precoce. Objetivo: Evidenciar sobre o crescimento da doença inflamatória intestinal devido uma dieta voltada para alimentos mais industrializados e não mais natural em pacientes pediátricos. Método: Trata-se de uma revisão de literatura, buscando artigos científicos publicados nos últimos 15 anos, com base no google acadêmico e Scielo, utilizando os descritores: livro de doença inflamatória intestinal em pediatria 2019, diagnóstico da doença inflamatória intestinal na criança e adolescente, evolução da doença inflamatória intestinal em crianças. Foram usados 4 artigos em português. Descrição: As doenças inflamatórias intestinais (DII) compreendem um grupo de doenças composto pela retocolite ulcerativa inespecífica (RCUI), doença de Crohn (DC) e colite indeterminada (CI) tendo como característica comum a etiopatologia desconhecidas, porém com caráter imunológico que vem aumentando a incidência em crianças e adolescentes atingindo um percentual de 30% supõe-se que seria devido o processo de industrialização de cada pais. Ademais, a maior concentração de pacientes com DII se encontram em ambiente urbano comparado ao rural e a sua incidência ocorre principalmente em dois períodos: no período de puberdade e nos 9 anos de idade sendo que a DC é mais comum no período de puberdade e a RCUI em crianças mais novas. Nesse sentido, a RCUI é uma doença que acomete somente o colo causando a sintomatologia caracterizada com dor abdominal, diarreia podendo ter conteúdo sanguinolento juntamente com astenia e icterícia, a DC pode acometer qualquer parte do trato gastrointestinal tendo como sintomas de início mais lento com dor abdominal acompanhada de fezes sanguinolenta ou esteatorreica com febre e a CI acomete qualquer parte do intestino tanto o delgado como o grosso com o sintoma dependendo da região acometida. Outrossim, em todas as doenças vai ser utilizado a endoscopia digestiva alta (EDA) juntamente com a biópsia, entretanto existem outros métodos menos invasivos como os exames de fezes para excluir a hipótese de parasitose na RCUI. Além disso, o tratamento medicamentoso vai ser estabelecido mediante confirmação da área comprometida, assim o tratamento da região colônica é indicado o uso de sulfasalazina com corticoides, já nas regiões o medicamento utilizado é o metronidazol e em pacientes com quadro graves na DII é recomendado o tratamento cirúrgico com colecistectómias total ou parcial. Considerações Finais: Observa-se, a partir disso, que existe uma necessidade de uma conscientização dos pais para buscar uma alimentação mais natural e que sem adições de ingredientes e produtos químicos ou agrotóxicos com finalidade de evitar o risco de desenvolvimento das doenças inflamatórias intestinais em crianças. Palavras-chave: Retocolite ulcerativa inespecífica. Doença de Crohn. Colite indeterminada.Downloads
Publicado
29-11-2022
Como Citar
Ribeiro, A. D. B., Palú, I. de A., Barbosa, J. V. M., Silva, G. S. C. da, & Gomes, M. B. (2022). A INCIDÊNCIA DE DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS EM PACIENTES PEDIÁTRICOS. Anais Da Mostra Científica Do Programa De Interação Comunitária Do Curso De Medicina, 5. Recuperado de https://periodicos.univag.com.br/index.php/picmed/article/view/2127