RELAÇÃO ENTRE QUALIFICAÇÃO DO PROFISSIONAL DE SAÚDE COM O DESENVOLVIMENTO DE SEQUELAS NOS PACIENTES HANSÊNICOS.

Autores

  • Vitória Silveira da Silva
  • Elen Cristina Balastrelli
  • Eridiele Ferreira Navarro
  • Fernanda Araújo Silva
  • Vinicius Gabriel Storck
  • Ronald Benedito dos Anjos

Resumo

No passado, a hanseníase conhecida como “lepra” ou “Mal de Lázaro”1, apresentou seus primeiros registros no Brasil por volta do século XVII, e se caracteriza por ser uma doença crônica infectocontagiosa causada pelo Mycobacterium leprae. Posteriormente, os pacientes portadores desta doença, até meados do século XX, eram isolados em leprosários ou lazaretos2 afastados dos grandes centros, os quais corroboravam para a discriminação social, preconceito e estigma que tal doença carregava. Nesse contexto, sabe-se que a hanseníase é caracterizada por ter alta infectividade e baixa patogenicidade, ou seja, muitas pessoas podem ser contaminadas por contato prolongado com doentes não tratados, mas poucas desenvolvem a patologia3. Além disso, a bactéria causadora possui uma afinidade por células nervosas periféricas e cutâneas, que levam às desordens físicas e biopsicossociais dos pacientes doentes. Atualmente, embora seja uma doença estudada e com tratamento terapêutico consolidado, ainda encontramos barreiras4no que diz respeito à detecção precoce, adesão e continuidade do tratamento, bem como no manejo dos profissionais da Atenção Primária à Saúde com o paciente. Palavras-chave: Hanseníase; Educação em Saúde; Atenção Primária à Saúde.

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Publicado

29-11-2022

Como Citar

Silva, V. S. da, Balastrelli, E. C., Navarro, E. F., Silva, F. A., Storck, V. G., & Anjos, R. B. dos. (2022). RELAÇÃO ENTRE QUALIFICAÇÃO DO PROFISSIONAL DE SAÚDE COM O DESENVOLVIMENTO DE SEQUELAS NOS PACIENTES HANSÊNICOS. Anais Da Mostra Científica Do Programa De Interação Comunitária Do Curso De Medicina, 5. Recuperado de https://periodicos.univag.com.br/index.php/picmed/article/view/2136