O IMPACTO DO PLANEJAMENTO DO PARTO NA COMUNIDADE JARDIM VITÓRIA

Autores

  • Gabriela Miranda Fabris
  • Matheus Guilherme de Oliveira
  • Arthur Kiesqui Zattar
  • Fidel Benaia Moro do Nascimento

Resumo

O plano de parto é um direito de toda gestante e deve ser recomendado às mesmas por profissionais de saúde. Portanto, como foi observada a pouca disseminação desse conhecimento na população gestante que frequenta a unidade, julgamos como necessário uma apresentação de maneira didática e de fácil entendimento para elucidar o plano de parto e os tipos de parto para as gestantes da USFs Jardim Vitória I, II e III. No âmbito nacional, pode-se afirmar que é necessário facilitar o acesso das mulheres aos meios e serviços de saúde, permitindo que elas possam tomar as melhores decisões em relação a saúde durante a gestação, principalmente, em relação ao nascimento, por ser um momento especial e único, faz-se necessários que a escolha o tipo de parto de sua preferência, desde que este esteja indicado à sua situação de saúde, acompanhada por profissionais da saúde. Objetivos: 1. Explicar sobre os tipos de parto; 2. Discutir os riscos e os benefícios de cada tipo de parto; 3. Entender as vantagens de se montar um plano de parto; 4. Elucidar sobre a montagem do plano de parto. Metodologia: No dia 02 de dezembro de 2020, foi realizada uma apresentação na USF Jardim Vitória, por meio de uma sequência de palestras orais. Descrição: Ao mencionar os tipos de parto, existem dois tipos tradicionais: o normal e o cesáreo. Está inserido na categoria parto normal (vaginal), há algumas formas alternativas além da mais comum (posição ginecológica): parto de cócoras, de joelhos ou de quatro, lateral, na água, Leboyer, domiciliar, entre outros. O parto de cócoras possui origem indígena, nessa alternativa, a gestante posiciona-se em cócoras para dar a luz ao bebê, neste tipo de parto há um favorecimento da musculatura vaginal que se dilata para todos os lados, ao contrário da posição ginecológica que a dilatação é limitada lateralmente. A respeito do parto de joelhos, é indicado para as parturientes que possuem o trabalho de parto muito rápido, por isso, ao estar de joelhos, a mulher possui mais controle em relação ao bebê durante o período expulsivo. Nessa continuidade, o parto lateral é caracterizado por conter contrações mais intensas, porém menos frequentes, tornando o trabalho de parto menos desgastante, principalmente, pelo fato da gestante poder repousar a perna nos momentos de intervalo de esforço. O parto na água caracteriza-se pelo relaxamento da mãe na fase da dilatação, diminuindo a dor na hora da expulsão. O parto de Leboyer é desenvolvido em uma sala de parto com baixa iluminação, em um ambiente calmo, o recém-nascido é colocado imediatamente sobre o colo da puérpera para ser acariciado e amamentado em uma banheira com água morna, simulando o útero. Em relação ao parto domiciliar, é uma questão de escolha da gestante, porém é necessário ressaltar, que a residência necessita possuir recursos e infraestrutura adequada para a segurança sanitária da mãe e do bebê. Quanto ao parto cesáreo, é realizado por escolha da paciente ou quando a extração fetal por via abdominal seja mais segura tanto para a mãe quanto para o(s) bebê(s). No entanto, como todo procedimento cirúrgico, há riscos de complicações tanto para a gestante quanto para o feto. Considerações finais: Conclui-se que, após a abordagem deste tema, houve o aumento da procura das gestantes à USF da comunidade, capacitando-as para a formulação do plano de parto, atendendo as suas preferências. A ampliação do conhecimento das gestantes foi crucial para sanar dúvidas recorrentes ao parto, além de familiarizá-las com o parto, ressaltando a importância da Unidade Básica de Saúde no amparo das possíveis intercorrências relacionadas. Palavras-chave: Planejamento de parto; Tipos de parto; Gestação.

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Publicado

29-11-2022

Como Citar

Fabris, G. M., Oliveira, M. G. de, Zattar, A. K., & Nascimento, F. B. M. do. (2022). O IMPACTO DO PLANEJAMENTO DO PARTO NA COMUNIDADE JARDIM VITÓRIA. Anais Da Mostra Científica Do Programa De Interação Comunitária Do Curso De Medicina, 5. Recuperado de https://periodicos.univag.com.br/index.php/picmed/article/view/2150