VIGILÂNCIA PARTICIPATIVA: ESTRATÉGIA DE ENSINO APRENDIZAGEM COM O USO DE METODOLOGIAS ATIVAS E A EPIDEMIOLOGIA

Autores

  • Elayza Laura Oliveira Cardoso
  • Camila Gomes de Mello
  • Daniel Campos de Lara
  • Gabrielly Souza Faria de Jesus
  • Isabela da Silva Cruz
  • Laiany Beraldi da Silva
  • Richard Rupê da Silva
  • Helena Ferraz Bühler

Resumo

A violência contra a mulher é um problema de saúde pública no Brasil, que afeta as mulheres de distintas etnias, idade, condições financeiras, regiões e escolaridade1. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a violência pode ser definida como: “o uso intencional da força ou poder em uma forma de ameaça ou efetivamente, contra si mesmo, outra pessoa ou grupo ou comunidade, que ocasiona ou tem grandes probabilidades de ocasionar lesão, morte, dano psíquico, alterações do desenvolvimento ou privações”1,2. Nesse contexto, a origem da violência contra a mulher, pode ser física (afetando principalmente a integridade biológica e corporal); psicológica (ocasionando danos emocionais decorrentes da proibição da vítima de trabalhar ou sair de casa, punições decorrentes de não submissões ao companheiro); sexual (obrigação de manter relação sexual contra sua vontade e obrigar a prostituição ou até mesmo a um aborto e uso de métodos anticoncepcionais indesejados); patrimonial e/ou financeira (subtração parcial ou total dos bens da vítima); moral (uso de calúnia e difamação sobre a vítima para ferir a sua dignidade)2. A violência no âmbito das políticas de Vigilância em Saúde é considerada como um agravo de notificação compulsória pelos serviços de saúde no âmbito público e/ou privado. Sendo assim, os registros podem ser resgatados por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação quando da sua suspeita para posterior investigação, ou ainda por meio do Sistema de Informação de Mortalidade2. As atividades de ensino-aprendizagem baseadas em metodologias ativas na área de saúde têm como princípio a formação interdisciplinar, com o uso de instrumentos pedagógicos da área de Educação e da Epidemiologia na Saúde Coletiva. Estas atividades de ensino possibilitam aos acadêmicos, o desenvolvimento de habilidades para planejamento e condução de processos pedagógicos no âmbito da Vigilância Participativa Concomitantemente promove a permeabilidade da Universidade em espaços comunitários e a possibilita de inserção no contexto local da comunidade em que estejam os problemas de saúde pública bem como seus principais impactos na comunidade. Palavras-chave: Educação em saúde; Vigilância da saúde pública.

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Publicado

29-11-2022

Como Citar

Cardoso, E. L. O., Mello, C. G. de, Lara, D. C. de, Jesus, G. S. F. de, Cruz, I. da S., Silva, L. B. da, … Bühler, H. F. (2022). VIGILÂNCIA PARTICIPATIVA: ESTRATÉGIA DE ENSINO APRENDIZAGEM COM O USO DE METODOLOGIAS ATIVAS E A EPIDEMIOLOGIA. Anais Da Mostra Científica Do Programa De Interação Comunitária Do Curso De Medicina, 5. Recuperado de https://periodicos.univag.com.br/index.php/picmed/article/view/2157