ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE SUPERFÍCIES DE LEITOS HOSPITALARES DE HOSPITAL PÚBLICO
Resumo
RESUMO
As superfícies ambientais contaminadas com microrganismos podem contribuir para a transmissão de agentes patogênicos quando associados aos cuidados de saúde. O colchão é o que tem maior contato com o corpo, podendo servir também de reservatório e/ou fonte para sujidade orgânica e/ou inorgânica contribuindo para disseminação de infecção no ambiente hospitalar. Avaliar microbiologicamente superfícies de colchões de diferentes leitos clínicos de um hospital público. Trata-se de um estudo observacional do tipo transversal com coleta de dados em superfícies de colchões das enfermarias adulto e pediátrica e box de urgência e emergência. As amostras foram coletadas pelo swab stuart e em seguida semeados nos meios de cultura: ágar chocolate, ágar sangue, ágar MacConkey e ágar Sabouraud Dextroxe (ASD). Após o crescimento antimicrobiano foi realizada identificação dos mesmos através dos kits e provas bioquímicas, como também foi realizado o antibiograma e análise de perfil de sensibilidade. Resultados: Foram coletadas amostras em 20 colchões no setor de pediatria, 16 colchões no box adulto do setor de urgência e emergência e 14 colchões nas enfermarias, totalizando 50 colchões e 63 microrganismos encontrados. Destes, no geral, a maioria foi Colônias secas (23,8%) seguido de Klebsiella penumoniae (20%), Acinetobacter baumannii (12,7%) e Pseudomonas aeruginosa (11,1%). O setor que obteve mais microrganismos foi à enfermaria pediátrica, seguida do box adulto de urgência e emergência. Conclui-se que as Colônias secas, Klebsiella penumoniae, Acinetobacter baumannii e Pseudomonas aeruginosa foram os microrganismos mais encontrados em colchões de leito hospitalar e resistentes a vários tipos de medicamentos, sendo capazes de sobreviver nestas superfícies.
PALAVRAS-CHAVE: Microbiologia; Internação; Leitos.