O DISCURSO DOS MÉDICOS E NÃO MÉDICOS DE DUAS CIDADES DO MATO GROSSO SOBRE TRANSEXUALIDADE
DOI:
https://doi.org/10.18312/connectionline.v0i20.1241Palavras-chave:
Transgênero, Transexuais, Preconceito, TALPResumo
Diversos estudos apontam para falta de capacitação dos profissionais da saúde em lidar com as pessoas transgêneros, e consequentemente ideias erradas sobre esta população. Deste modo este estudo visou comparar o discurso de médicos e não médicos sobre travestis e transexuais. Para tanto, essa pesquisa trata de um estudo transversal descritivo que utilizou questionário sociodemográfico e Técnica de Associação Livre de Palavras (TALP). Os dados foram coletados nos municípios de Cuiabá e Várzea Grande. Foram entrevistadas 200 pessoas, sendo 97 (48,5%) do sexo masculino e 103 (51,5%) do sexo feminino, com média de idade de 34,5 (±12,8) anos. A amostra foi composta predominantemente por 107 pessoas do gênero feminino (53,5%), 123 brancos (61,5%), 108 católicos (54%), 121 com Ensino Superior Completo (60,5%) e 80 (40%) com naturalidade de Cuiabá. Os verbetes que apareceram com maior destaque no discurso dos médicos foram: Preconceito (N=65), Sofrimento (N=38) e Aceitação (N=31), e entre os não médicos foram: Preconceito (N=80), Sofrimento (N=24) e Prostituição (N=19). Nesse sentido este estudo nos leva a crer que ambos os grupos associam a imagem de travestis e transexuais ao preconceito e ao sofrimento, isso não significa dizer que os sujeitos entrevistados sejam preconceituosos, mas representam, por meio do discurso, ideias que parecem ser predominantes nos grupos a que pertencem.
Palavras-Chave: Transgênero; Transexuais; Preconceito; TALP.
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