TENDÊNCIA DO COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO E FATORES ASSOCIADOS EM ADULTOS NO BRASIL 2006 – 2016
DOI:
https://doi.org/10.18312/connectionline.v0i26.1798Palavras-chave:
Comportamento sedentário, Doenças crônicas não transmissíveis, Epidemiologia.Resumo
O comportamento sedentário está associado a efeitos deletérios a saúde, independente da prática de atividade física. Recomendar limites para tempo sedentário é tão importante quanto a indicação do aumento dos níveis de atividade física. O Brasil é um dos poucos países em desenvolvimento que apresenta dados nacionais sobre fatores de risco e proteção para doenças crônicas, como comportamento sedentário. Monitorar esses fatores é importante para planejar políticas de saúde a fim de alcançar a melhor tomada de decisão. Objetivo: Analisar a tendência do comportamento sedentário associado com indicadores sociodemográficos e estado de saúde em adultos no Brasil no período de 2006 a 2016. Método: Foram utilizados dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico no período de 2006 a 2016. O comportamento sedentário foi caracterizado por tempo de televisão ≥ 3horas/dia. Os dados foram analisados pelo pacote estatístico STATA versão 13 e o modelo utilizado para análise de tendência foi de Prais-Winsten considerando o nível de significância igual a 5%. Resultados: O comportamento sedentário vem se mostrando estacionário ao longo dos anos, porém quando associado a variável estado civil viúvo, apontou tendência crescente com uma mudança anual de 1,7% (p = 0,025). Conclusão: É um desafio para saúde pública enfrentar o comportamento sedentário como um fator de risco independente da prática de atividade física.
Palavras-chave: Comportamento sedentário; Doenças crônicas não transmissíveis; Epidemiologia.
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